
Nomes ousados geram frutos para algumas empresas

A Hyundai decidiu mudar a promoção que anunciava 1 ano a mais aos 5 anos de garantia da montadora para os veículos novos adquiridos até o final da Copa do Mundo no caso de o Brasil conquistar o hexa. Agora, a garantia promocional de 6 anos valerá independentemente de qual for o desempenho do Brasil na competição.
Segundo a empresa, a mudança foi decidida após a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) questionar a vinculação da promoção ao desempenho da seleção brasileira.
“Nossa real intenção com a promoção era motivar e engajar os fãs brasileiros com a Copa do Mundo de 2014, condição que permanece inalterada. Entretanto, a CBF questionou a vinculação com o desempenho da Seleção Brasileira. Após analisar o pedido da entidade, a Hyundai optou por desvincular a promoção do resultado do torneio”, explicou a Hyundai, em resposta a questionamento feitos pelo G1.
A Hyundai é uma das patrocinadoras oficiais da Copa e da Fifa. A montadora que patrocina a seleção brasileira, porém, é a Volkswagen.
Procurada pelo G1, a CBF informou por meio da sua assessoria de imprensa que solicitou a retirada da promoção uma vez que a publicidade da Hyundai “atingia os interesses da CBF e as suas propriedades”, mas que se tratou de uma “carta gentil”, sem envolver qualquer questão jurídica.
A promoção foi lançada apenas no Brasil há cerca de um mês e contou com propaganda na TV aberta.
Segundo a empresa, apesar do questionamento feito pela CBF, não houve reação negativa por parte dos clientes. “A resposta do público foi extremamente positiva. Por isso, a mudança preservou a essência original da promoção: a extensão do período de garantia, oferecida para carros adquiridos entre 1º de janeiro e 13 de julho. A diferença agora é que a extensão da garantia de cinco para seis anos não depende do resultado da Copa do Mundo, o que beneficia ainda mais o consumidor”, disse a Hyundai.
A montadora informou que os clientes que já compraram veículos da marca desde 1º de janeiro “também passam a contar, incondicionalmente”, com a extensão da garantia.
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A Coca-Cola Indústrias Ltda. terá que indenizar a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) por uso indevido de imagem em campanha publicitária veiculada em 2009, durante as eliminatórias da Copa do Mundo de 2010. A decisão, por unanimidade, é da 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que manteve decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ).
Segundo informou o STJ em sua página na internet, a campanha da Coca-Cola mostrou os ex-jogadores Bebeto, Biro-Biro e Dario (Dadá Maravilha) “trajando vestimenta bem parecida com o uniforme da seleção brasileira e teria induzido o espectador a associar o sucesso da seleção ao refrigerante”.
O TJRJ entendeu que a empresa lucrou com o uso indevido, por imitação, do uniforme e do distintivo de propriedade da CBF, o que gerou o dever de indenizar. O valor, no entanto, não foi definido.
Em recurso ao STJ, a Coca-Cola alegou que a campanha publicitária utilizou as cores verde e amarelo, representativas da nação brasileira, exatamente porque são de domínio público. No entendimento da empresa, não cabe à CBF invadir a propriedade imaterial de todos os brasileiros.
O STJ entendeu, porém, que a a CBF deixou de ganhar o valor que deveria ter sido pago pelo uso da imagem.
Em nota, a Coca-Cola informou que irá aguardar a publicação da decisão para avaliar as possibilidades de recurso.
Para o relator do recurso no STJ, ministro Villas Bôas Cueva, a campanha publicitária tinha o claro objetivo de “remeter o consumidor da Coca-Cola à imagem da seleção brasileira ou, em outros termos, de usar a imagem cujos direitos são reservados à CBF para vender o produto comercializado”.
No entendimento do ministro, ficou evidenciado que não se trata da apropriação dos símbolos nacionais, mas de sua utilização em um contexto que remete à seleção brasileira, cujos direitos de imagem pertencem à CBF.
O relator afirmou que a jurisprudência consolidada no STJ dispõe que, “em se tratando de direito à imagem, a obrigação da reparação decorre do próprio uso indevido do direito personalíssimo, não havendo de cogitar-se da prova da existência de prejuízo ou dano. O dano é a própria utilização indevida da imagem, não sendo necessária a demonstração do prejuízo material ou moral”.
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Em ano de Copa, a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) tem reforçado o cerco não só à pirataria como também ao uso indevido das marcas e símbolos da seleção brasileira. O departamento jurídico da entidade já notificou neste ano mais de 40 empresas por suposto uso indevido de imagem.
A maioria dos casos refere-se a campanhas publicitárias e ações de marketing de empresas não patrocinadoras que tentam “pegar carona” na Copa fazendo uso de marcas de propriedade da CBF, como o uniforme da seleção brasileira.
“O caso mais comum é o uso em campanhas de camisas que imitam o layout do modelo da seleção brasileira”, afirma o advogado Gustavo Piva, do escritório Dannemann Siemsen, que presta serviço para a CBF. Ele explica que a confederação entende como infração até mesmo o uso de camisas amarelas sem o escudo da seleção. “Dependendo do contexto, a mensagem transmitida é claramente de que se trata da seleção brasileira representada ali.”
Segundo o advogado, a maioria dos casos costuma terminar em acordo, com o pagamento de alguma compensação ou com a retirada da campanha, sem necessidade de abertura de processo judicial.
Questionada pelo G1, a CBF não deu detalhes sobre as empresas notificadas e dos conflitos ainda sem acordo.
A CBF fechou 14 contratos de patrocínio para 2014, no valor de mais de R$ 300 milhões. No ano passado, a entidade apresentou a maior receita de sua história, com um crescimento de 18%, fechando o ano com um faturamento total de R$ 452 milhões. Desse total, os patrocínios representaram R$ 278 milhões.
Alguns conflitos se estendem por anos na Justiça e chegam a ser levados aos tribunais superiores. Em dezembro do ano passado, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) condenou a Coca-Cola Indústrias Ltda. por uso indevido de imagem de propriedade da CBF em propaganda veiculada em 2009, durante as eliminatórias da Copa do Mundo de 2010. O tribunal entendeu que a empresa mostrou os ex-jogadores Bebeto, Biro-Biro e Dario (Dadá Maravilha) “trajando vestimenta bem parecida com o uniforme da seleção brasileira e teria induzido o espectador a associar o sucesso da seleção ao refrigerante”.
O que pode e o que não pode
O especialista em propriedade Paulo Focaccia, assessor jurídico da Associação de Marketing Promocional (Ampro) e sócio do CFLA Advogados, explica que a exploração do futebol de forma abstrata e o uso de símbolos nacionais como a bandeira do Brasil e de brasilidade (o verde e amarelo) são permitidos em qualquer campanha.
Segundo ele, é o contexto que poderá apontar se existe ou não uso indevido de propriedades da CBF. “Não tem uma fórmula matemática. O limite está numa zona cinzenta entre genialidade e marketing de emboscada”, afirma.
Marketing de emboscada é a associação comercial ou aparição não autorizada de uma marca em um evento, que induz o consumidor acreditar que o produto ou serviço é endossado pelos organizadores ou entidade proprietária da marca.
Casas Bahia driblou restrições colocando italianos e argentinos torcendo pelo Brasil (Foto: Divulgação)
“O princípio a ser avaliado é qual será a percepção do consumidor. Sempre que existir uma associação direta com uma marca ou evento cujos direitos são de um terceiro há o risco de se cair dentro do marketing de emboscada”, explica Focaccia.
Propagandas da TAM e da Hyundai incomodaram
O conflito costuma ser mais evidente quando envolve marcas concorrentes e patrocinadoras. Recentemente, a Hyundai decidiu alterar a sua promoção que anunciava um ano a mais aos cinco anos de garantia da montadora para os veículos no caso de o Brasil conquistar o hexa. A mudança ocorreu após a CBF questionar a vinculação da promoção ao desempenho da seleção brasileira. Pesou no caso o fato de a Volkswagen, que é a montadora que patrocina a CBF, ter se sentido prejudicada pela ação da rival, que é patrocinadora da Fifa.
Outra campanha que provocou polêmica foi a da TAM, que lançou uma propaganda com os jogadores da seleção brasileira Thiago Silva (Paris Saint Germain), David Luiz (Chelsea) e Marcelo (Real Madrid). A rival Gol, transportadora oficial da CBF, não gostou nada e pediu ao Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) que o comercial fosse retirado do ar.
Em julgamento realizado no dia 8, o Conar determinou a alteração do comercial que trazia a narração: “Os adversários não vão gostar nada, nada, mas a TAM vai trazer nossos craques para jogar em casa”. A TAM, porém, comemorou o resultado, uma vez que a campanha foi mantida.
Procurada pelo G1, a Gol informou que não irá comentar o caso. Já o departamento jurídico da CBF informou que ainda analisava o assunto.
Empresas driblam as restrições
Para a coordenadora do Núcleo de Marketing Esportivo da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), Clarisse Setyon, a melhor resposta para as restrições impostas pela Lei Geral da Copa e pela legislação de propriedade intelectual é a criatividade.
“O engessamento existe, é real e necessário. Afinal de contas, as empresas patrocinadoras pagaram para ter alguns direitos exclusivos, mas com criatividade também dá para participar da festa”, afirma a professora. “Apenas usar bandeira, torcida e o verde e amarelo beira ao oportunismo, além de ser uma total falta de criatividade.”
Entre as campanhas que ela considera exemplos de criatividade estão a das Casas Bahia, que usou torcedores argentinos e italianos para promover uma promoção de TV, e a da TAM. “Achei extremamente criativa. A Gol é a transportadora oficial e foi a TAM que conseguiu colocar um bando de jogadores no seu avião”, diz Clarisse.
Até mesmo o episódio envolvendo Neymar, que exibiu várias vezes a marca da sua cueca (Lupo) e do seu patrocinador durante jogo do Barcelona e acendeu a discussão sobre o marketing de emboscada, foi elogiado pela coordenadora da ESPM. “Adorei. Atire a primeira pedra quem não ganha dinheiro em cima do que acontece num campo de futebol”, afirma.
A Lupo negou que tenha a iniciativa tenha sido uma estratégia de marketing pré-planejada. Pelas regras da Fifa, entretanto, ação semelhante durante a Copa poderá ser alvo de punição, uma vez que estão proibidas ações de marketing não autorizadas nos jogos e nas proximidades dos estádios, sob pena de detenção, de três meses a um ano, ou multa.
Na Copa da África do Sul, em 2010, ganhou repercussão o episódio ocorrido na partida entre Holanda e Dinamarca, quando 36 holandesas de minissaias foram retiradas do estádio sob a alegação de “publicidade oculta”. Elas usavam roupas laranjas e eram contratadas da cervejaria Bavaria, enquanto a anunciante oficial do evento era a concorrente Budweiser.
Clarisse Setyon afirma que, apesar da linha tênue entre o que pode e o que não, sempre há casos de empresas que arriscam e acabam conseguindo driblar as restrições, com resultados muitas vezes surpreendentes.
Ela cita como exemplo a propaganda da Nike “Find Your Greatness”, que durante a Olimpíadas de Londres, em 2012, patrocinada pela Adidas, lançou um vídeo que exibia diversos lugares no mundo com o nome “London”.
“Não é permitido usar símbolos, marcas e palavras oficias, mas há inúmeras maneiras de se fazer associação e também brincar de Copa. Basta ser criativo”, conclui a professora.
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A Fifa identificou 450 casos de pirataria e violações de direitos de uso de marcas exclusivas no Brasil desde 2010. “Houve casos em que a empresa infratora nos compensou, mas não estamos em posição de divulgar quaisquer detalhes sobre as empresas envolvidas ou a quantidade exata de qualquer indenização”, disse a entidade.
A federação de futebol mantém um departamento só para cuidar da proteção de suas marcas, com advogados ao redor do mundo e escritórios especializados em propriedade intelectual. Além disso, tem representações em cada uma das 12 cidades-sede do Mundial, que terá sua abertura no dia 12 de junho, com partida entre Brasil e Croácia, na Arena Corinthians, em São Paulo.
Pelas regras definidas pela Lei Geral da Copa, os símbolos oficiais e os termos e marcas registrados pela Fifa não podem ser usados sem autorização expressa da entidade. A legislação prevê pena de detenção de 3 meses a 1 ano pelo uso indevido de direitos, por falsificação ou pelo chamado “marketing de emboscada”, ou seja, a associação ou aparição não autorizada de uma marca em um evento, o que induz o consumidor a acreditar que o produto ou serviço é endossado pelos organizadores do Mundial.
Segundo o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), atualmente a Fifa possui 1.116 marcas registradas no Brasil. Desse total, mais de 400 pedidos de registro foram feitos após a entrada em vigor da Lei Geral da Copa.
A lista engloba desde símbolos do evento, logotipos, emblemas, fonte de letra e o mascote Fuleco até termos como “Copa do Mundo”, “Brasil 2014” e o nome de todas as cidades-sede seguido de 2014. Na prática, isso significa que empresas ou lojas, por exemplo, não podem usar o termo “Promoção da Copa do Mundo” ou lançar uma camiseta com a inscrição “Brasil 2014” sem autorização da Fifa.
O Inpi concedeu também à entidade uma dezena de registros de marcas de alto renome. A lista completa está disponivel no site do instituto. Com esse “selo”, a Fifa consegue impedir legalmente que qualquer empresa faça uso de suas “propriedades ou direitos” para qualquer modalidade mercadológica.
Marca ‘Pagode’
A lista da Fifa inclui até a marca “Pagode”. Questionada pelo G1, a entidade explicou que o registro refere-se à fonte tipográfica de mesmo nome do estilo musical brasileiro, e que o objetivo é “impedir que terceiros a utilizem em um contexto comercial, já que há risco de que o consumidor, ao se deparar com um produto ou campanha publicitária com a referida fonte, seja levado a crer que se trata de um produto aprovado, endossado ou com alguma relação oficial com a Fifa”.
Segundo a federação, já foram apreendidas no país 2 toneladas de produtos falsificados contendo uma série de elementos que os associavam à Copa, incluindo a fonte “Pagode”. O diretor de Marcas do Inpi , Vinícius Bogéa Câmara, explica, porém, que uma vez se tratando de uma marca da Fifa, qualquer pedido de registro que for feito ao instituto envolvendo o termo “pagode” pode ser alvo de questionamento e oposição da federação.
“O registro da Fifa nesse caso é delimitado por um escopo bem específico, de fonte tipográfica, e não incorpora o uso em produtos ou serviços. Se alguém entrar com um pedido de registro da marca ‘pagode’ para algum outro produto ou serviço, acredito que dificilmente a Fifa irá notificar. De qualquer forma, em tese, o caso pode, sim, parar na Justiça”, disse Câmara.
Fifa pode ‘furar fila’ no Inpi
Embora a Lei Geral da Copa tenha garantido à Fifa o direito de “furar a fila” na análise de pedidos de registro de marcas no país, o Inpi afirma que não foi identificado nenhum caso de conflito ou prejuízo a outros pedidos feitos ao órgão.
“Se já existir um direito prévio concedido e a Fifa pedir o registro daquela marca naquele nicho mercadológico, teríamos que negar”, explicou o diretor de Marcas. “Os pedidos da Fifa são examinados prioritariamente, mas os critérios de análise permanecem os mesmos. Não existe uma marca que valha para tudo. O registro garante o uso exclusivo em todo o território nacional apenas para produtos e serviços específicos”, acrescentou Câmara.
Combate à pirataria
A Fifa também conseguiu do governo brasileiro o compromisso para intensificar o combate à pirataria. A polícia, as autoridades aduaneiras e vários órgãos governamentais de controle e fiscalização prometem aumentar o cerco contra fabricantes, distribuidores e vendedores de produtos não oficiais.
O Conselho Nacional de Combate à Pirataria e Delitos contra a Propriedade Intelectual (CNCP), ligado ao Ministério da Justiça, firmou um acordo de cooperação com as prefeituras das 12 cidades-sede – Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Cuiabá, Salvador, Recife, Natal, Fortaleza, Manaus, Curitiba e Porto Alegre – para capacitar agentes públicos a identificar produtos não autorizados. “O que mais temos visto é a violação de marcas de patrocinadores, sobretudo artigos esportivos e camisetas”, afirmou o secretario-executivo do conselho, Rodolfo Tsunetaka Tamanaha.
A Fifa também elaborou um documento em que lista as marcas oficias da Copa e os principais termos protegidos pela entidade. Confira aqui o documento na íntegra
Termos protegidos
– 2014 Fifa World Cup Brazil
– 2014 Fifa World Cup
– FIFA World Cup
– World Cup
– 2014 World Cup
– World Cup 2014
– Brazil 2014
– 2014 Brazil
– Brasil 2014
– Football World Cup
– Soccer World Cup
– Copa 2014
– Copa do Mundo
– Mundial 2014
– Mundial de Futebol Brasil 2014
– Copa do Mundo 2014
– Nomes das cidades-sede mais 2014 (Rio 2014, Manaus 2014, etc.)
O que não pode (exemplos de associação indevida)
– Anúncios comerciais que usem alguma marca oficial como emblema e termos como “Copa do Mundo” ou “Mundial 2014”;
– Promoções com ingressos para a Copa, exceto quando organizados por um parceiro da Fifa;
– Distribuição de tabelas de jogos da Copa em associação com marcas de empresas não patrocinadoras do evento;
– Propaganda e exibição de marcas não patrocinadoras dentro dos estádios de forma impactante. Exemplo: Jogador que deixar aparecer a marca da cueca de forma ostensiva;
– Itens de merchandising e produtos com uso de marca ou designações oficiais da Copa. Exemplo: Camiseta com a inscrição “Brasil 2014”;
– Decoração com bandeira nacional e elementos relacionados ao futebol é permitida desde que não sejam usadas marcas e designações oficiais da Copa;
– Nos nomes de domínio na internet (URLs), as marcas oficiais da Copa não podem ser incorporadas, no todo ou em parte, a nomes de sites com conteúdo comercial. Exemplo: www.copadomundo.viagens.empresa.com.
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Os diferenciais
Dados Corporativos
● Origem: Estados Unidos
● Fundação: 4 de fevereiro de 2004
● Fundador: Mark Zuckerberg, Chris Hughes, Dustin Moskovitz e Eduardo Saverin
● Sede mundial: Menlo Park, Califórnia
● Proprietário da marca: Facebook Inc.
● Capital aberto: Sim (2012)
● CEO: Mark Zuckerberg
● Faturamento: US$ 3.71 bilhões (2011)
● Lucro: US$ 1 bilhão (2011)
● Valor de mercado: US$ 70 bilhões (maio/2012)
● Usuários: 901 milhões
● Acessos: 2º site mais visitado da Internet
● Presença global: Sim (qualquer país pode acessar)
● Maiores mercados: Estados Unidos, Brasil, Índia, Indonésia e México
● Funcionários: 3.539
● Segmento: Internet
● Principais produtos: Rede social de relacionamento
● Concorrentes diretos: Twitter, LinkedIn, MySpace, Friendster e Orkut
● Website: www.facebook.com
São Paulo – Guaraná, Nike e Claro são as marcas com mais fãs nas redes sociais, de acordo com um estudo mensal realizado pela Socialbakers. Referente ao mês de fevereiro, a análise apontou o desempenho delas no Facebook, Twitter e YouTube.
Quem lidera o Facebook é o Guaraná Antarctica, com mais de 16 milhões de fãs, seguido pela Coca-Cola, o qual possui um número similar. Além de contabilizar o número de seguidores, a análise também indica a porcentagem de fãs vindos de contas brasileiras.
Já a primeira posição no Twitter ficou com a Claro Ronaldo, que tem cerca de 3,6 milhões de seguidores, enquanto a Dedetizadora, que ocupa o segundo lugar, possui 647.485.
No YouTube, o canal com mais assinaturas é o da Nike, com 122.025, seguido da Sadia, com mais de 73 mil seguidores.
O estudo também revelou quais foram os post com maior audiência no Facebook – as chamadas “curtidas”. Neste quesito, quem ganhou destaque foi a Dove, com uma publicação no início de fevereiro. O post explicou o motivo de seu produto não danificar a pele e gerou mais de 240 mil curtidas e 5.266 compartilhamentos para a marca.
Veja, a seguir, a tabela com as cinco marcas com mais fãs nas três redes sociais:
Marcas com mais fãs no Facebook | nº de fãs | % de fãs locais |
---|---|---|
Guaraná Antartica | 16.896.133 | 97,30% |
Coca-Cola | 16.378.430 | 20,50% |
Skol | 13.249.061 | 99,10% |
GAROTO | 10.877.232 | 93,60% |
Hotel Urbano | 9.855.124 | 99,30% |
Marcas com mais seguidores no Twitter | nº de fãs |
---|---|
Claro Ronaldo | 3.640.676 |
Dedetizadora | 647.485 |
TAM Airlines | 593.263 |
Adidas Futebol | 514.405 |
Melhores Destinos | 465.192 |
Marcas com mais assinaturas no YouTube | nº de assinaturas |
---|---|
Nikefutebol | 122.025 |
receitassadia | 73.455 |
matrizskate | 72.067 |
Qix TV | 66.475 |
Ubisolt Brasil | 58.641 |
http://exame.abril.com.br/marketing/noticias/guarana-nike-e-claro-lideram-as-redes-sociais-no-brasil
A Gigante das Buscas parece estar empenhada em combater a pirataria dentro da sua loja de aplicativos, a Google Play, e dá indícios de ter aumentado seus esforços para remover programas e jogos ilegais.
Prova disso é uma patente concedida recentemente à Google que revela um método desenvolvido pela companhia para comparar o código de softwares para verificar a existência de cópias. A ideia é que os donos de Android não encontrem uma infinidade de apps genéricos, e que muitas vezes podem ser maliciosos, ao pesquisar por um game ou programa popular.
Basicamente, os aplicativos receberão uma espécie de “nota” baseada em quanto eles se comparam com o código de outros softwares. Obviamente, nesse processo existem diversas métricas e cálculos complexos, mas se um app atingir determinado valor nessa avaliação, ele é automaticamente removido da loja.
Para que aplicações open source, que podem ter seu código usado livremente por qualquer pessoa, não sofram com essa ferramenta de bloqueio, a empresa tem preparado um filtro inteligente capaz de identificar e separar esses casos.
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Essa saiu no Dpreview, que por sua vez pegou no Apple Insider, que descobriu o registro de uma patente interessante, voltada para a área de fotografia que poderá, ou não, ser aplicada nas próximas gerações de iPhones. A Apple pretende utilizar o sistema de estabilização de imagem do sensor para criar uma imagem de grande resolução nos smartphones. O que acontece atualmente é que a resolução destas imagens está ligada ao número de pixels do sensor. Como as imagens feitas com smartphones se destinam basicamente ao compartilhamento via WEB, então não existem grandes necessidades de resolução para este segmento. Concordam? Bem, quase todo mundo concorda, mas a Nokia chegou chutando bundas com as resoluções gigantescas dos Lumia e mostrando que existem aplicações para isto, como a possibilidade de um zoom digital sem perda aparente de qualidade e criar arquivos de 5 Mp de altíssima qualidade. Então a Apple começou a correr atrás do prejuízo, pelo menos no papel.
O sistema patenteado vai continuar utilizando um sensor de “baixa” resolução. A mudança é que a câmera vai fazer várias fotos que serão mescladas pelo software do aparelho gerando uma única imagem de alta resolução. Isso acontece com a ajuda do sistema de estabilização de imagem que vai mover o sensor levemente em cada foto para que capte a imagem de ângulos diferentes, gerando novos pixels na hora da mesclagem. Isso vai funcionar? Não sei. Na teoria é possível, mas não há indicação de qual seria essa grande resolução e nem a duração do processo. Smartphones não possuem uma ergonomia que favorece a estabilidade, então o processo tem que ser muito rápido, para evitar imagens tremidas.
Infelizmente, para a Apple e todo mundo que achou a notícia bacana, eles não descobriram o fogo e nem inventaram a roda, pois maracutaias envolvendo o deslocamento do sensor não são novidades no mundo da fotografia. A Pentax já teve uma câmera reflex que podia fazer astrofotografia compensando a rotação da Terra com o movimento do sistema de estabilização de imagem do sensor (utilizando um sistema GPS proprietário acoplado). E a Hasselblad, em 2011, lançou a H4D-200MS, uma câmera com sensor de 50 megapixels que consegue chegar a 200 megapixels de resolução mesclando quatro fotos feitas em sequência com o deslocamento do sensor. Ou seja, nada de novo no front.
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